Como controlar vendas no cartão de crédito
Vender por cartão de crédito é vantajoso tanto para o consumidor quanto para o lojista. Mas a variação nas taxas pela quantidade de bandeiras e adquirentes existentes no mercado e as diversas modalidades de pagamento, tornam o controle sobre essas vendas complexo. Saiba como fazer a conciliação de cartões de crédito!
O cartão de crédito é considerado um dos principais meios de pagamento atualmente, principalmente no e-commerce. Suas principais vantagens são a possibilidade de parcelamento da compra e a velocidade de confirmação de pagamento.
Outro benefício que faz com que o cartão de crédito seja uma das formas preferidas também na hora de vender é a compensação automática do pagamento. Dessa maneira, mesmo que o cliente não efetue o pagamento da fatura, a empresa responsável pela bandeira repassa o valor ao lojista. No entanto, em muitos casos é possível que haja uma espera de até 30 dias para receber os repasses dos valores.
Leia também: O que são as bandeiras de cartão de crédito?
Para o lojista, as vendas no cartão de crédito são muito vantajosas pois ajudam a evitar a inadimplência.
Dados levantados pela ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) apontam que o setor de cartões movimentou R$ 461 bilhões no primeiro semestre de 2019, o que representa um volume 18% maior do que o mesmo período em 2018.
Desse total, R$ 291,6 bilhões foram contabilizados em vendas de cartão de crédito, R$ 163,9 bilhões no débito e R$ 5,4 em cartões pré-pagos. Em termos de quantidade de transações, todas as modalidades de cartão juntas registraram mais de R$15,9 bilhões, um crescimento de 17,2% em relação ao mesmo período em 2018.
O brasileiro não apenas aumentou o gasto geral com cartão de crédito, mas também o número de transações. Em 2018, foram aproximadamente 18,8 bilhões de compras, valor que equivale a aproximadamente 35,8 mil transações por minuto. De acordo com ABECS, se considerar a população economicamente ativa, cada pessoa fez pelo menos 180 transações com cartões.
O cenário é muito promissor para quem trabalha com vendas no cartão de crédito, afinal esse meio de pagamento é realmente muito vantajoso tanto para quem compra quanto para quem vende.
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No entanto, ainda que existam muitos benefícios nesse tipo de venda, é preciso que exista um controle para garantir a saúde financeira da empresa. Para não deixar dúvidas sobre a conciliação de cartões de crédito, preparamos um artigo especial. Confira!

O que é a conciliação de cartões?
Quando falamos em controle nas vendas de cartões de crédito isso ganha o nome de conciliação, que nada mais é do que o ato de conferir e validar todas as informações sobre as vendas efetuadas por meio de cartões, a partir do controle de vendas do seu negócio, com os respectivos valores a receber por cada transação realizada.
Isso significa conferir se o registro de vendas do seu negócio corresponde com as informações repassadas pela máquina de cartão de crédito em cada operação realizada.
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Vendas realizadas em cartões diferentes, como por exemplo cartão de crédito, débito e vale-refeição. As operações realizadas em cada tipo de cartão gera taxas diferentes e os valores respectivos de cada compra são repassados para empresas distintas, em datas separadas. Como manter tudo isso alinhado?
A a conciliação de cartões possibilita um acompanhamento atualizado em que o lojista consegue saber exatamente quanto e quando vai receber, além de entender a quantidade de taxas que vai pagar em cada operação.
Não contar com essas informações organizadas prejudica a administração do fluxo de caixa e isso coloca a saúde financeira do seu negócio em risco.
Leia também: Como organizar o seu fluxo de caixa?
Entenda a importância da conciliação de cartões
Conheça os principais motivos para realizar a conciliação de cartões na sua empresa:
Saber exatamente quanto vai receber
Atualmente existem muitas bandeiras de cartão e adquirentes no mercado, o que dificulta muito saber as taxas de cada uma delas para que seja realizado um controle efetivo das vendas.
Leia também: O que são as bandeiras de cartão de crédito?
As vendas podem acontecer por meio de cartões de crédito, débito e até mesmo vale-refeição, dependendo do tipo do negócio, e cada operação dessas pode implicar em valores diferentes de taxas no caixa do seu negócio ao final de um determinado período. É justamente essa diferença nos valores que pode provocar erros no planejamento orçamentário da empresa.
Por isso é importante contar com uma solução automatizada, como a Juno, capaz de indicar os valores a receber já com a as taxas debitadas.
Identificar o valor repassado por data
Oferecer vários meios e modalidades de pagamento para os clientes é uma grande estratégia de mercado, que pode se tornar um verdadeiro diferencial competitivo. No entanto, a desvantagem dessa prática está justamente na dificuldade em prever o recebimento dos valores mensalmente com exatidão.
Na Conta Juno, é possível visualizar em detalhes todos os valores a receber na aba Extrato.
Identificar erros de operação
A conciliação de cartões possibilita identificar cancelamentos e vendas em duplicidade que possam ocorrer.
Como fazer a conciliação de cartões
Para fazer a conciliação de cartões é necessário realizar o registro dos recebíveis, o qual precisa contar com as seguintes informações:
- O valor da venda;
- A data em venda foi realizada;
- O tipo de uso: crédito (à vista ou parcelado) ou débito;
- A bandeira do cartão;
- A quantidade de parcelas.
A partir desses dados reunidos, é necessário calcular a taxa administrativa, o valor líquido recebido, o valor parcelado e também a data prevista da primeira parcela.
Com a Juno você não precisa se preocupar com todas essas etapas: a conciliação é feita de forma automatizada.
Dessa maneira, você pode organizar as previsões de todos os pagamentos em um único local, e visualizar todas as entradas de forma prática e rápida, o que facilita comparar as contas a pagar com o valor total dos recebíveis de cartões de crédito e outras receitas, tendo uma ideia clara do fluxo de caixa da empresa.
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